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EDIÇÃO 69 – OUTUBRO

O pai do gauchismo
Ricardo Duarte

Gaúcho de coração, tradicionalista de profissão, J.C. Paixão Côrtes é o maior expoente da criação de um movimento, hoje conhecido como Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), há 50 anos. Sua obra folclorista, espalhada em 30 livros, busca, através de fragmentos culturais, retratar danças, vestimentas e costumes do povo rio-grandense, o que inspirou os caminhos dos CTGs. Nesta entrevista, concedida a Gustavo Cruz, Paixão Côrtes relata o início do movimento, em 1947, a criação do 1º CTG, fala de sua obra, sobre o presente e o futuro do tradicionalismo gaúcho. “O movimento começou no Piquete da Tradição, em 1947. Nós éramos oito os que iniciaram. Hoje, são 8 milhões de pessoas, em 50 anos”, destaca.








Ronaldo, com a bola toda

Ricardo Duarte
O risonho Ronaldo de Assis Moreira entrou muito cedo para a galeria da fama, ao conquistar o Campeonato Mundial Sub-17, inédito para a Seleção Brasileira, no mês de setembro. Desde os tempos em que morava na Vila Nova, Ronaldo teve contato imediato com o futebol, seguindo os passos do seu irmão, Assis, por muitos anos jogador do Grêmio. Quando veio para o Guarujá, aos oito anos, começou a jogar no clube e não vê a hora de se profissionalizar.
Nesta entrevista, ele fala sobre os momentos marcantes dos primeiros anos de carreira, as peladas na Zona Sul e dá um dica aos futuros jogadores:
“Para ser jogador profissional não tem idade, é só aprimorar, levar a sério e abrir mão de um monte de coisas, como festas e, às vezes, namoros. Tem que se concentrar, treinar pela manhã e tarde. Se quer, tem que encarar, atropelar tudo que vem pela frente, não dar mole pra ninguém e, quando tiver a oportunidade, agarrar com unhas e dentes”.

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