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Concluída instalação de tubos subquáticos do Socioambiental


Etapa é fundamental para ampliação do esgoto tratado em Porto Alegre para 77%


                                                                                              Luciano Lanes/PMPA
O prefeito José Fortunati (E) e o diretor-geral do Dmae, Flávio Presser (D),
conferiram conclusão de mais uma etapa do Socioambiental

Foi concluída pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) no dia 1° de agosto a implantação do último trecho de emissário composto por 22 tubos, numa extensão de 11 quilômetros, entre o bairro Cristal e a Estação de Tratamento de Esgoto da Serraria.  Cada tubo possui 1,6 metro de diâmetro e 500 metros de extensão, em polietileno de alta densidade (Pead). A instalação ocorreu na avenida Diário de Notícias, próximo à Estação de Bombeamento de Esgoto do Cristal, onde está localizada a chaminé de equilíbrio e o mirante.
Segundo o diretor-geral do Dmae, Flávio Presser, faltam apenas realizar pequenas interligações para concluir totalmente o projeto do emissário subaquático. Além disso, Presser destaca que até o final do ano deve estar concluída a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Serraria, que conta com cerca de 700 trabalhadores em uma área de mais de 5 hectares. O titular do Dmae destacou, porém, que ainda este ano começa a operação experimental da ETE Serraria, onde serão tratados os esgotos coletados nas bacias dos arroios Tamandaré (parcial), Dilúvio, Cavalhada, Capivara e do Salso, antes da água tratada ser devolvida ao Guaíba em boas condições. A capacidade de tratamento de esgoto no bairro Serraria corresponde a 4,1 mil litros por segundo, o que possibilitará elevar o índice de capacidade de tratamento dos esgotos na cidade de 27% para 77%, atendendo cerca de 800 mil pessoas.
No dia 3 de agosto, o Dmae ainda apresentou a técnica Pipe Jacking, que vem sendo aplicada para instalar 102 metros de tubulações em concreto, com 2,5m de comprimento e 1,2m de diâmetro, das Redes Coletoras de Esgoto Sanitário da Bacia do Arroio Cavalhada, a uma profundidade de 6m por baixo da avenida Icaraí, sem que haja intervenção no trânsito. O investimento no Projeto Integrado Socioambiental (Pisa), que visa, entre outros objetivos, a recuperação gradativa da qualidade da água com vistas a recuperar a balneabilidade das praias do Guaíba, é de R$ 586 milhões, incluindo financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal e contrapartida da Prefeitura. 

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