Protesto contra
falta de luz prolongada no Ipanema
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As consequências do temporal da
madrugada de 11 de dezembro foram além de quedas de árvores, postes, telhados e
falta de luz e água, caos no trânsito e prejuízos financeiros e dor de cabeça
para comerciantes e a população. Moradores bloquearam ruas e realizaram
protestos contra a falta de luz prolongada em diferentes locais da Zona Sul. Na
Avenida Tramandaí, no bairro Ipanema, por volta de 13h do dia 12/12, após quase
35 horas sem eletricidade, dezenas de moradores bloquearam a Avenida Tramandaí,
com gritos de ordem, garantindo que só sairiam após a solução do problema,
alegando descaso da CEEE, que até então não havia iniciado os reparos no local,
e dificuldade de contato telefônico, mesmo após muitas tentativas.
Gustavo Cruz
As 14h15 começa também
protesto no Guarujá
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Às 14h15, moradores do Guarujá
iniciaram outro bloqueio, na Avenida Orleans, após informação de que dois
postes tombados na Rua dos Guenoas que causavam a falta de luz seriam
substituídos em até 4 dias. Rapidamente, mais cem pessoas se aglomeravam aos
gritos de “queremos luz”. A Associação dos Moradores e Amigos da Zona Sul
(Acomazs) se uniu aos manifestantes, criticando a CEEE por manter postes de
madeira com mais de 20 anos, favorecendo quedas.
Até o fechamento da edição, às 20h, a energia elétrica
voltara parcialmente, a CEEE fazia a troca dos postes e outros reparos, mas as
avenidas permaneciam bloqueadas por objetos como paus e por moradores que
insistiam em permanecer até que toda a vizinhança voltasse a ter luz. Outro
protesto de moradores bloqueava a rótula da Juca Batista, Chapéu do Sol e
Retiro da Ponta Grossa.
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