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Zona Rural pode ser novamente oficializada

O atual Plano Diretor de Porto Alegre, de 1999, tirou do mapa da cidade a Zona Rural (em seu lugar criou-se a Cidade Rururbana), mas esta nunca deixou de existir na prática e os produtores rurais defendem sua oficialização, afinal, são 17 mil hectares da capital destinados à produção agropecuária, com cerca de 1.200 pessoas envolvidas no processo. Este e outros assuntos foram temas da VIII Conferência Municipal de Agricultura e Abastecimento, realizada no dia 29 de outubro, na Igreja São José Operário, com o tema Zona Rural - Reconhecimento, Manutenção, Legalização e Gestão. Também na pauta de discussões, a conservação de bens paisagísticos e ambientais, o incentivo à produção primária e a simplificação do processo de licenciamento de agroindústrias a atividades agropecuárias, que se tornou mais difícil com o fim da Zona Rural. Atualmente, cerca de 700 produtores estão impedidos de fazer o licenciamento por uma resolução federal que não permite as atividades agrícolas em áreas urbanas. A programação contou com palestra sobre agroindústria familiar, debate sobre cinco eixos relativos ao tema da conferência (econômico, social, ambiental, cultural e marco legal), apresentação das propostas e elaboração de um documento encaminhado para Executivo, Legislativo e sociedade, eleição de representantes de entidades organizadas e da comunidade para o Conselho Municipal de Agricultura e Abastecimento (CMAA), presidido pelo titular da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), secretário Humberto Goulart. 
O evento foi promovido pela Smic com apoio da Associação dos Pescadores e Piscicultores da Zona Sul (APPSUL).


Abaixo-assinado na internet reivindica restabelecimento da Zona Rural


Quem quiser participar desta mobilização tem como uma das opções participar do abaixo-assinado do site Petição Pública, no link http://peticaopublica.com.br/?pi=SIMZNRUR, que reivindica o restabelecimento da Zona Rural, com a fixação de um limite territorial claro para o crescimento urbano, de forma a favorecer a preservação da flora e fauna nativas, promover a agricultura familiar e agroecológica que preservam a paisagem e o modo de vida tipicamente rural e gaúcho e buscam a sustentabilidade econômica, ambiental, cultural e social também por meio do ecoturismo rural.

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