Com a nova proposta de criação de
briques e feiras pela cidade, que se desenvolve a partir da atuação da
sociedade civil junto à Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio
- SMIC, lembrei de um artigo publicado no ano de 2014, no extinto caderno ZH
Zona Sul, intitulado “Arte no convívio de quem vive Ipanema”. No artigo,
evidenciei a presença de três obras de arte e seus autores na orla de Ipanema:
“Liberdade”, de Zoravia Bettiol, “Namorando ao pôr do sol”, de Maria Tomaselli,
e a escultura representativa de Oxum, de Beto Babão, que desde o ano passado
faz parte do Museu do Percurso do Negro, em Porto Alegre, e pode ser
considerada uma importante referência à localização do Brique de Ipanema. Cada
obra tem a sua história e o artista que a criou possui uma trajetória que pode
ser referida por nós nos eventos promovidos na orla. A possibilidade de criação
de briques e feiras, nas principais praças e ruas da cidade, aponta para esta
oportunidade também. Além de respeitar e de zelar, é possível evidenciar a
presença dos monumentos ou dos prédios históricos daquela parte da cidade, as
obras de arte e os seus autores no espaço público utilizado pelos expositores
de Arte, Artesanato, Alimentos Artesanais ou Antiguidades, bem como, chamar a
atenção para os artistas e os artesãos locais. Isto, quando se inaugura ou a
cada edição desses eventos em que os expositores representam grupos e
indivíduos que, além do desejo de comercializarem o que produzem, valorizam e
promovem a cultura local.
Marcia
Morales
Representações de Oxum, de Beto Babão, inaugurada
no ano de 1999
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Marcia Morales Salis
Gestora Cultural, moradora do bairro Ipanema
marcia_ms@msn.com
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