Com a proximidade do verão, das festas de fim de ano e do período de
férias, é hora de incluirmos no planejamento da temporada - se o mascote não
puder acompanhar ou ficar no seu habitat com um cuidador - a escolha de um
local adequado para abrigá-lo. É preciso, no entanto, que tenhamos o cuidado
necessário para uma boa escolha: locais bem avaliados, levando-se em conta
aspectos como higiene, alimentação, proteção do sol e atividade física (passeios
diários), preservando o bem-estar animal.
Normalmente, o local que escolhemos para hospedar os animais resulta de
indicações de colegas e amigos. Assim como é necessário ouvir pessoalmente as
avaliações, também é importante procurar por informações sobre hotéis e casas
de passagem nas redes sociais. Uma decisão criteriosa fará com que se evitem
dissabores ao final das férias.
Já para os protetores, o início da temporada de verão também se revela
preocupante. É a época do ano em que se verifica um pico no número de
abandonos, causando sofrimento e sérios riscos à vida dos animais. Por isto, é
este o período em que intensificamos as campanhas pela guarda responsável, para
barrar o abandono, que é classificado como crime por infligir maus-tratos ao animal.
Para que possamos cumprir esta tarefa, é fundamental contarmos com a
cooperação das pessoas que testemunham os flagrantes de abandono, especialmente
nas rodovias onde este tipo de crime é cometido com mais frequência.
Recomendamos que você esteja atento para anotar as placas de um veículo,
fotografar e comunicar o fato à Brigada Militar, à Polícia Civil ou ao
Ministério Público.
Os casos de abandono também se repetem em larga escala nas praias, onde
se constata, ao final de cada temporada, o crescimento em escala do número de
cães desacompanhados, que perambulam tristes e famintos pelas ruas dos
balneários. São animais cujo resgate é dificultado, pois muitas vezes se tornam
ainda agressivos e arredios.
Identifico, por fim, mais um dilema que enfrentamos junto aos animais em
tempos de festas: a queima de fogos de artifício. A pirotecnia altera o
comportamento dos animais domésticos, especialmente cães e gatos, que ficam estressados,
pulam muros, fogem e se escondem. Tudo isso é causado pelo desespero provocado
pelas explosões e pelo excesso de luminosidade. Por isso, tente evitar a
exposição dos animais aos fogos e procure adotar algumas providências, como a
colocação de uma placa com endereço e telefone do tutor na coleira do animal ou
fazer a sua identificação por chipagem, que significa uma garantia ainda mais
recomendável.
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