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Drenagem é a principal necessidade do Extremo Sul

Lotações e regularização fundiária também foram temas tratados no Fórum de Cogestão em Serviços

O Ginásio de Esportes Colosso da Lagoa, no bairro Ponta Grossa, recebeu em 16 de julho o Fórum de Cogestão em Serviços, realizado pela Prefeitura em todas as regiões da cidade e que, nesta edição, foi dedicado ao Extremo Sul do Orçamento Participativo (OP). Uma oportunidade para moradores de Belém Novo, Chapéu do Sol, Lageado, Lami e Ponta Grossa dialogarem com o vice-prefeito Sebastião Melo e secretários e diretores de departamentos municipais sobre questões vitais para a comunidade, como drenagem, regularização fundiária e novas linhas de lotação.


Alagamentos preocupam

Maioria entre os participantes, os moradores da Ponta Grossa apresentaram mais demandas, grande parte delas relacionada à questão da drenagem. Alguns dias antes, o bairro, assim como outros tantos na cidade, sentiu os efeitos dos alagamentos na segunda semana de julho, com dias sucessivos de chuva. Alguns pontos chegaram a ficar alagados até dois dias após o término da chuva, em função da cheia do Arroio do Salso, como a Rua 1 da Estrada Retiro da Ponta Grossa, que é “a primeira a alagar e a última a secar”, como relatam alguns moradores. Mas muitos outros pontos do bairro sofrem com alagamentos que geram prejuízos para as famílias, em loteamentos como o Túnel Verde e também em outras ruas do bairro. O vice-prefeito explicou que a Prefeitura não tem verbas para executar a macrodrenagem nos próximos anos, o que solucionaria o problema. “Por isso, estamos fazendo paliativos, pois ninguém poderia ter vindo morar aqui antes da macrodrenagem”, justificou.
Já o diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Tarso Boelter, disse que a situação deve melhorar com a utilização de uma draga exclusiva para uso na Zona Sul. O equipamento está sendo utilizado na dragagem do Arroio do Salso e, posteriormente, fará a dragagem nos arroios Manecão e Capivara. Também destacou que a limpeza de valas, realizada com retroescavadeira e de forma manual, precisa ser feita de forma permanente no bairro. Boelter disse ainda que o problema crônico de alagamentos na Rua 1 tem solução definida, mas atrasou, pois um morador não aceitou que a obra passasse em sua propriedade. O vice-prefeito Melo se comprometeu a buscar o diálogo com este morador e, se não houver entendimento, buscar a via judicial: “O particular não pode prejudicar o público”, disse.


Retiro da Ponta Grossa deverá receber asfalto

Em relação a serviços da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), moradores solicitaram o recapeamento asfáltico da Estrada Retiro da Ponta Grossa e reclamaram que a conservação não estaria sendo realizada em alguns acessos. O secretário Rafael Fleck garantiu a utilização de máquinas nas ruas já nos dias seguintes à reunião e destacou que o recapeamento asfáltico da estrada já estão no cronograma.
Moradores do Lageado questionaram o atraso na realização das obras nas ruas Clara Nunes e Jaques da Rosa. Fleck explicou que as obras ainda não estão sendo realizadas porque nenhuma empresa se inscreveu, o que obriga a Smov a republicar o edital.



                                                                                                                  Gustavo Cruz / O Jornalecão
Vice-prefeito Sebastião Melo no Fórum de Cogestão em Serviços:
“Os donos de ônibus nunca quiseram que as lotações viessem para cá!”


Chapéu do Sol e Ponta Grossa querem lotações

Todos reconhecem que as novas linhas de lotação são um avanço e uma conquista histórica, mas muitos dos que moram no Chapéu do Sol e na Ponta Grossa acreditam que o micro-ônibus lotará ainda em Belém Novo. Além disso, parte deles terá de se deslocar por quilômetros para chegar até o percurso da lotação, na Avenida Juca Batista. Houve ainda manifestação de descontentamento por o projeto de lei que tramitou na Câmara prever lotações também para Ponta Grossa e Chapéu do Sol, retirados do texto final da lei. O vice-prefeito Sebastião Melo, ao final do encontro, chegou a fazer um “desabafo” em relação à questão, que já poderia ter sido resolvida há cerca de dez anos, se o primeiro processo licitatório não tivesse sofrido ações na Justiça: “Não vamos mentir pra nós mesmos: por que estas lotações não vieram pra cá, como não foram para outro lugar? Porque é briga de barões. Os donos de ônibus nunca quiseram que as lotações viessem para cá. E foram eles que botaram laranja para entrar na Justiça!”, afirmou.

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