Durante apresentação do engenheiro Oskar
Coester, primeiros testes na Zona Sul também foram relembrados
Gustavo
Cruz / O Jornalecão
Oskar Coester, “o criador do aeromóvel”,
apresentou esta opção de transporte de passageiros
criada em Porto Alegre na
década de 70
|
Durante o encontro de
encerramento da Frente Parlamentar do Plano de Mobilidade Urbana, realizado em
7 de outubro na Câmara Municipal de Porto Alegre, foram entregues exemplares
sobre o trabalho realizado desde 2013 para colaborar, propondo sugestões, na
elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e Sustentável, que deverá ser
obrigatório no próximo ano para cidades como mais de 20 mil habitantes. As 13
indicações definidas durante os encontros que contaram com a participação de 40
entidades, além de pessoas interessadas no tema e dos vereadores participantes,
serão entregues pelo vereador Marcelo Sgarbossa (presidente da frente
parlamentar), posteriormente, ao prefeito José Fortunati. Entre as propostas
estão previstas a ampla participação social na definição de indicadores e metas
a serem alcançadas, entre elas, melhoria da qualidade do ar, diminuição do
tempo médio de viagens do transporte coletivo e aumento das campanhas e ações
de fiscalização. Leia mais em www.cidademaishumana.com.br
O grande destaque do encontro, no entanto, foi o engenheiro Oskar
Coester, que relatou aos presentes detalhes sobre este modal de transporte de
passageiros ainda pouco utilizado e também sobre sua história de empreendedor,
revelando informações sobre o desenvolvimento do aeromóvel, desde os primeiros
testes (em maio de 1977) até os dias de hoje, com a recente implantação da primeira linha na cidade, nas proximidades do Aeroporto Salgado Filho. O
criador do aeromóvel (que é morador da Pedra Redonda há mais de 50 anos)
escolheu outro bairro da Zona Sul de Porto Alegre, o Espírito Santo, para
realizar os primeiros testes, mostrando inclusive fotos desta etapa e de outras
do desenvolvimento. Coester explicou que uma de suas inspirações para
desenvolver um meio de transporte com baixo atrito e grande durabilidade das
rodas foram as vagonetas dos molhes de Rio Grande. O engenheiro lembrou que há
uma linha em atividade na Indonésia há 25 anos sem nenhum acidente neste
período e destacou a importância da Ufrgs e da PUCRS na realização de estudos
que possibilitaram a execução da linha que liga o metrô ao aeroporto, a
primeira em atividade em Porto Alegre.
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