Além do risco de quem viaja para fora da cidade trazer a doença nas
férias, 75% dos criadouros do mosquito estão em residências
Se, em 2014, os porto-alegrenses ficaram
apreensivos com os primeiros casos de dengue autóctone (contraída dentro da
cidade), desde o início deste ano foram confirmados dois casos de dengue
“importada” por moradores que viajaram para outros locais. Mas o fato de nenhum
morador ter adquirido a doença dentro dos limites municipais não diminui o
alerta contra o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pois no período de verão muitos moradores da capital
gaúcha viajam e podem voltar contaminados, aumentando o risco de contágio em
Porto Alegre. Além disso, o monitoramento inteligente da dengue realizado pela Prefeitura
indica alta infestação do mosquito na semana epidemiológica entre os dias 1º e
7 de fevereiro – para conferir a presença do Aedes aegypti nos 22 bairros onde estão instaladas 714 armadilhas de
monitoramento, acesse o mapa semanal em www.ondeestaoaedes.com.br.
População deve ajudar na prevenção à doença
Um fator que dificulta o combate à proliferação do
mosquito da dengue é que, em Porto Alegre, cerca de 75% dos criadouros estão em
imóveis residenciais (segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde – SMS), o
que exige a participação efetiva dos moradores para eliminar os focos do
mosquito vetor e prevenir surtos da dengue e da febre chikungunya (outro doença
que é transmitida por mosquito e ‘chegou’ ao Brasil recentemente, em 2014). Uma
forma de contribuir com as medidas de prevenção é verificar semanalmente se há
criadouros em sua casa ou pátio (eliminando locais com água parada), pois o
ciclo de vida do mosquito é de cerca de 7 a 10 dias da fase do ovo até a fase
adulta. Assim, é possível evitar o nascimento de mais insetos.
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