Dezenas de moradores e integrante
de associações da Ponta Grossa se reuniram, no dia 18 de junho, no Colosso da
Lagoa, com representantes de órgãos da Prefeitura de Porto Alegre para tratar
de um assunto muito debatido há décadas: os constantes alagamentos em algumas
partes do bairro. A solução definitiva é a realização de obras de
macrodrenagem, que ainda estão na fase de elaboração de projeto (por mais seis
a oito meses), de alto custo e que dependem de financiamento federal, o que
impossibilita sequer uma previsão de quando será possível iniciar a obra que
abrangerá os quilômetros iniciais da Estrada Retiro da Ponta Grossa e quase
todas as ruas do trecho entre a Avenida Juca Batista e a Estrada da Ponta
Grossa. No encontro, os participantes visualizaram mapas do projeto e
conversaram sobre os problemas da região e possíveis alternativas para reduzir
os alagamentos com representantes do Dmae (Departamento Municipal de Água e
Esgotos) e do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais).
O problema é que os moradores não
querem esperar por uma obra incerta para ficar livres dos alagamentos. Por isso, a principal reivindicação é
realização mais frequente de limpeza de valas, pois, se não estão
desobstruídas, entopem mesmo com chuva fraca. A comunidade também apresentou
sugestões como a limpeza do canal que passa ao lado do Aeroclube do Rio Grande
do Sul e a abertura de valas obstruídas, o que, na opinião de moradores antigos
da Ponta Grossa, seria uma alternativa para evitar os alagamentos, ao ser
combinada com a limpeza mais frequente das valas. O engenheiro Padilha, do DEP,
explicou que em julho haverá um novo cronograma de limpeza de valas a serem
realizadas, incluindo as da Ponta Grossa, e se comprometeu a agendar uma
vistoria do diretor-geral Tarso Boelter, nas próximas semanas, para verificar a
situação das valas no bairro. Já o engenheiro Valdir Flores, do Dmae, informou
que o departamento conta com verba disponível para fazer a ligação de 900
residências com a rede de esgoto cloacal. As áreas onde acontecem alagamentos
mais críticos terão prioridade.
Também esteve na reunião a
engenheira Carla Leão, do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), que
articulou o encontro com a comunidade, que desejava mais informações. A Smov
(Secretaria Municipal de Obras e Viação), também convidada, não teve
representante presente na reunião.
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