Embarcação
símbolo de Porto Alegre adernou na tempestade histórica de janeiro, gerando
comoção na população
Divulgação
O barco Cisne Branco, derrubado
na tempestade histórica que varreu Porto Alegre em 29 de janeiro (com ventos de
mais de 100 km/h), está preparando para março algumas ações para garantir seu
retorno ao cenário cultural e turístico da capital o mais breve possível.
Símbolo da relação que a cidade gostaria de ter com o Guaíba, o Cisne Branco
causou comoção e promoveu iniciativas de apoio tão logo seu tombamento foi
anunciado, horas depois, através das redes sociais do Jornal Já
(facebook/jornaljanaweb).
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| Drama do Cisne Branco surpreendeu os porto-alegrenses |
Seguro
não cobre os prejuízos
Com o seguro cobrindo apenas caso
de morte - o que, felizmente, nunca ocorreu nos quase 40 anos da embarcação -,
o prejuízo ficou todo a cargo dos proprietários, e os custos totais para
colocar o Cisne Branco de volta à atividade ainda estão sendo estimados, mas já
se sabe que toda a parte elétrica e maquinário foram perdidos, assim como
mobílias e boa parte dos coletes e botes salva-vidas. Até o momento, o valor
está estimado em R$ 950 mil reais.
Apesar
das dificuldades, equipe de funcionários foi mantida
Nenhum dos 17 funcionários foi
demitido; alguns tiraram férias e outros estão no local auxiliando as equipes
de resgate, enquanto os proprietários se dividem com as demandas de recuperação
do barco, o atendimento ao público e à imprensa e à antecipação de recursos
possíveis. Segunda uma das proprietárias, Adriane Hilbig, "o
Cisne Branco é um bem privado, mas com característica pública, por isso, tem
alma", e a comoção gerada entre os porto-alegrenses comprova isso.
Quem
colabora com a recuperação
pode ganhar passeios pelo resto da vida
Por estímulo da população, já
está no ar uma campanha de financiamento coletivo na internet (www.vakinha.com.br/vaquinha/unidospelonossocisnebranco), na
qual o colaborador tem direito a ingressos para passeios assim que o Cisne
Branco estiver novamente em atividade. Cada contribuição dará direito a um tipo
de ingresso, como uma venda antecipada. Por exemplo, a doação acima de R$ 200
torna o doador um parceiro vitalício, com direito a ingresso gratuito enquanto
viver- mediante agendamento - nos passeios Navegando pelo Guaíba. Além disso,
outras ações estão sendo preparadas para março, em conjunto com o Cais Mauá e
diversos outros apoiadores, e serão divulgadas em www.jornalecao.com.br.
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