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Casos de dengue na Vila Nova assustam a Zona Sul

                                                                                                                             Foto Fabrizio Pensati
Aedes aegypti
  
Após a confirmação de que 13 casos de dengue registrados na Vila Nova são de pessoas que contraíram a doença no local, as ações contra o mosquito foram reforçadas na região. Durante o mês de fevereiro, equipes de agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificaram o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue e de outras doenças, com visitas a residências (para esclarecimento da população), retirada de entulhos e recipientes que podem acumular água. Paralelamente, equipes da Coordenadoria-geral de Vigilância em Saúde (CGVS) estão realizando aplicações de inseticida.

Até o Exército foi convocada a participar

Além do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), 30 militares do Exército também foram convocados para colaborar. A medida foi necessária após a constatação de que o mosquito está se proliferando na Vila Nova, o que resulta no aumento de casos da doença. O ponto de referência é o entorno das ruas João Salomoni e Jerolomo Minuzo, mas inclui também trechos de ruas como Atílio Superti e Marquês do Maricá.

                                                                                                                     Betina Carcuchinski/PMPA
Ação conjunta de prevenção é intensificada
para barrar a proliferação do mosquito transmissor

  
10 bairros da Zona Sul estão infestados

Existem outros 20 bairros da cidade com infestação predial por Aedes aegypti considerada de alto risco (acima de 3,9%), 10 deles na Zona Sul. Além da Vila Nova (onde o problema é mais grave), outros nove bairros estão sob alerta: Camaquã, Espírito Santo, Guarujá, Hípica, Pedra Redonda, Serraria, Tristeza, Vila Assunção e Vila Conceição. A identificação dos locais com maior perigo de infestação tem como base os dados do mais recente Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 25 de janeiro a 2 de fevereiro.


Reunião sobre combate ao Aedes

Devido à gravidade do problema, uma reunião ordinária está marcada para 1º de março, às 10h, para tratar exclusivamente das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. O tema será debatido em reunião, aberta ao público, na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), na sala 301 da Câmara Municipal de Porto Alegre, em encontro para o qual já foram convidados diversos órgãos e entidades. A urgência do assunto fez com que a vereadora Lourdes Sprenger agendasse a reunião no mesmo dia em que assumiu a presidência da Cosmam.


Redobrar cuidados é necessário

Além de estar atento a cuidados como não deixar água parada em vasos e potes, são cada vez mais necessárias ações como usar repelente e utilizar roupas que evitem o ataque do Aedes, mosquito que costuma ficar mais próximo do chão e prefere agir em horários como o início da manhã e o final da tarde.


Bloqueio é a melhor alternativa para prevenir doenças

É preciso evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti (que, além da dengue, pode transmitir o zika vírus, a febre chikungunya e a febre amarela), e, para isso, é preciso bloquear as doenças transmitidas, através de três etapas: identificação dos casos importados ou autóctones de pessoas doentes; controle do vetor na fase adulta, com pulverização de inseticida; e ações de saneamento ambiental e controle dos focos potenciais de larvas ou ovos do mosquito.


Remoção de resíduos também faz parte da ação

O DMLU está disponibilizando uma equipe de 15 garis, com caminhões e equipamento à disposição para a remoção dos resíduos, a fim de combater a criação de novos focos de lixo. Assim, a participação da comunidade é fundamental, descartando corretamente os resíduos nos locais adequados.


Uso de larvicida suspenso preventivamente

Suspeito de estar relacionado a casos de microcefalia registrados no Nordeste do Brasil, o larvicida Pyroproxyfen está com seu uso suspenso no Rio Grande do Sul. A decisão de manter a proibição foi tomada no dia 15 de fevereiro, em reunião na Secretaria Estadual da Saúde. Na ocasião, representantes do órgão e também da Emater, da Corsan e das secretarias estaduais de Obras e de Meio Ambiente concluíram que não há necessidade da utilização do larvicida na água potável consumida no estado.


Mais informações sobre o Aedes aegypti, a dengue, a febre Chikungunya  e o zika vírus estão disponíveis no site www.ondeestaoaedes.com.br

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