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Flora se desenvolve na parte canalizada de arroio


Enquanto a festa de Santa Rita não chega, em parte do trecho canalizado do leito do Arroio Guarujá, na área em frente à Unidade de Saúde Guarujá, está se desenvolvendo densa vegetação e pequenas árvores no leito do córrego. Em meio à vegetação que está se formando em um trecho de cerca de 100 metros, estão plantas como mamoneiros, alguns já atingindo cerca de 3 metros de altura.
                                                                                         Gustavo Cruz
Vegetação do Arroio Guarujá, em frente ao posto de saúde, 
já conta com plantas de cerca de 3 metros de altura


As principais preocupações da comunidade se devem à possível facilitação da proliferação de insetos como mosquitos e mamíferos como ratos; à questão da segurança, pois a vegetação alta pode facilitar a ação de criminosos; e à possibilidade de interrupção do fluxo de água do arroio, o que poderia causar alagamentos. Até o momento, as solicitações de limpeza por parte da comunidade não foram atendidas por falta de um local adequado para colocar os entulhos e por depender de autorização do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), conforme resposta a um dos pedidos protocolados na Prefeitura, pelo 156 (Central de Atendimento ao Cidadão), sob o número 308.35.1234, ainda no verão, por Onildo Eduardo Oliveira, um dos moradores vizinhos ao posto de saúde. A redação de O Jornalecão entrou em contato com o 156, que informou sobre a existência da autorização da limpeza, programada para acontecer até o dia 10 de maio.
Na década de 90, trecho de mais de 300 metros do Arroio Guarujá foi canalizado entre o Santuário de Santa Rita e o Guaíba, dando fim aos históricos alagamentos na Avenida Guarujá que por décadas prejudicaram os moradores. A demanda foi encaminhada em diversas ocasiões pela Associação dos Moradores do Bairro Guarujá (AMBG) junto ao Orçamento Participativo (OP), propondo a canalização fechada do trecho do arroio, em diferentes gestões da entidade, mas sempre esbarrava no valor elevado da obra para ser aprovado. Na gestão de Nelson Dalmás como presidente da AMBG, foi proposta ao OP a canalização aberta, mais barata e que facilita a limpeza do trecho canalizado.  Com o valor reduzido, a obra foi aprovada e executada. Anos mais tarde, um pequeno trecho em frente ao Santuário de Santa Rita passou a ter canalização fechada, favorecendo o fluxo de fiéis no entorno e a missa campal anual realizada em frente ao Santuário de Santa Rita.

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