No mês de junho, com o objetivo
de resgatar a história da região, o Fórum de Planejamento 6, a Associação
Grupo de Empresários da Tristeza e Zona Sul (GET) e entidades comunitárias
da Tristeza e da Vila Assunção enviaram ofício solicitando à Promotoria de
Justiça de Carlos Barbosa que a locomotiva do trem da antiga linha que passava
pela Zona Sul retorne para a região e seja instalada na Praça Comendador
Souza Gomes. A proposta das entidades é que os moradores mais antigos da
região, que vivenciaram a época do "trenzinho", possam contar na
praça o quanto representou a Ferrovia do Riacho para a urbanização e o
desenvolvimento da Tristeza e arredores, assim como para a capital gaúcha.
A proposta de expor a
locomotiva na Praça da Tristeza foi divulgada pelo arquiteto
urbanista André Huyer, que mora na Zona Sul desde a infância, e, a
partir da ideia original, a comunidade se uniu para tentar realizar este
sonho. Em seu livro "A Ferrovia do Riacho - Do sanitarismo à
modernização de Porto Alegre", Huyer conta que a Rede Ferroviária Federal
(RFFSA) pediu de volta a última locomotiva da Ferrovia do Riacho em 1986 e,
depois de reformá-la, cedeu-a ao Museu do Carvão, em Arroio dos Ratos. Depois
de entrar novamente em processo de degradação, foi cedida à Prefeitura de
Carlos Barbosa para que tivesse melhores cuidados, mas desde 2008 está
"totalmente abandonada em um desvio da ferrovia do vinho, em condições
piores do que estava no Museu do Carvão".
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