Três casos de dengue autóctone (contraída em
bairros da Zona Sul), dois no Cristal e um no Ipanema, aumentaram a preocupação
com o contágio por meio do mosquito Aedes
aegypti na região. Em Porto Alegre, neste ano já são mais de 140 casos de
contágio na capital, quase 50% no bairro Partenon. Até o ano passado, os casos
da doença se restringiam a pessoas que chegam à capital gaúcha com o vírus,
vindas de outras cidades.
Preocupada com o risco de epidemia, a
Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de
Saúde emitiu alerta epidemiológico e está recomendando aos profissionais de
saúde o máximo de atenção para pacientes que apresentarem febre com duração de
até sete dias acompanhada de, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: dor de
cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e nas articulações e manchas na
pele. Além disso, todos os casos suspeitos devem ser informados pelos serviços
de saúde.
Entre as medidas recomendadas para evitar a
proliferação do mosquito transmissor, estão: eliminar depósitos de água parada
em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus
velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, tambores, latões,
cisternas, sacos plásticos e lixeiras; manter o lixo fechado; guardar garrafas
vazias sempre com o gargalo para baixo; manter as calhas sempre limpas e
desobstruídas; proteger os ralos com tela milimétrica; e preencher os vasos de
plantas com areia. A base da haste de bromélias, que acumula água deve ter o
mesmo cuidado. Já a água de piscinas deve ser coberta por capa protetora e tratada
regularmente e as caixas d’água devem ser protegidas.
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