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Pavimentação da Rua Nossa Senhora de Lourdes pode começar em novembro

Gustavo Cruz / O Jornalecão
Secretário João Pancinha (à esquerda) anunciou
obra em rua que esteve bloqueada por décadas
Em reunião realizada na noite de 20 de outubro, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora das Graças, na Tristeza, o secretário adjunto de Obras e Viação, João Pancinha, informou aos presentes que a pavimentação da Rua Nossa Senhora de Lourdes está prevista para acontecer entre o final de novembro e o início de dezembro. Em função do curto prazo apresentado pela Smov (Secretaria Municipal de Obras e Viação), esta foi a principal novidade do encontro do Fórum da Região de Gestão do Planejamento 6 (RGP6), que engloba os bairros da regiões Sul e Centro-Sul do Orçamento Participativo (OP). Pancinha informou ainda que serão necessários cerca de 60 dias para execução da obra, mas que, antes, o DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) deve fazer as bocas de lobo e a captação da rede (que já existe). Só então a Smov iniciará a colocação dos meios-fios e a pavimentação da Rua Nossa Senhora de Lourdes, que estava bloqueada por um muro até março de 2014 e foi aberta recentemente pela Prefeitura, após anos de ações judiciais. “Vai ser feita como obra da Smov”, sem utilizar verba do OP, destacou o secretário adjunto. 

Estado das calçadas gera reclamações

A reunião foi marcada com o secretário Mauro Zacher (que não pôde comparecer) para tratar também de outros assuntos, entre eles, as calçadas da região (e principalmente locais onde há falta delas). Foram debatidas formas de incentivar os proprietários que ainda não executaram suas calçadas para que o façam (segundo informação da Smov, de 15% a 20%, aproximadamente, não fazem sua calçada de forma voluntária). Os representantes da Smov presentes ao encontro destacaram que há um prazo de 30 dias para que o proprietário resolva o problema do passeio, entre a notificação e a autuação, antes de receber multa. Além disso, está em discussão na PGM (Procuradoria Geral do Município) a execução da obra por parte da Smov, com um percentual de 30% do valor como multa.
Diversos moradores informaram sobre as dificuldades encontradas para caminhar em ruas da Zona Sul de Porto Alegre. Além de problemas em calçadas de propriedades particulares, a falta delas em locais públicos também foi citada, como no Parque Gaelzer, o que dificulta o acesso das senhoras do Clube de Mães Nossa Senhora das Graças a sua sede. Ficou acordado com a Smov o início de um trabalho nas regiões Sul e Centro-Sul, com ações pontuais em alguns pontos críticos.
Já coordenador de setor de Calçadas da Smov, responsável pelo programa Minha Calçada, Décio Hugentobler, falou ainda sobre as rampas de acessibilidade que estão sendo instaladas na capital, sugerindo que a comunidade indique locais para instalação, mas destacou que a definição sobre quais locais devem receber o equipamento é da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) e da Smacis (Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social). Ela ainda divulgou a cartilha Minha Calçada, com dicas para manutenção e construção de passeios públicos, que está disponível em http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/smov/usu_doc/cartilhaminhacalcada2013final.pdf.
“A mobilidade urbana começa cuidando do trânsito de pedestres”, enfatizou a conselheira da RGP6, Anadir Alba, que  sugeriu que o cidadão, após fazer uma reivindicação pelo fone 156 (sobre este ou outros assuntos), passe o número do protocolo aos conselheiros da RGP6 - para  que estes façam o acompanhamento junto aos órgãos competentes - pelo e-mail anadiralba@hotmail.com ou pelos fones 9981-7707, 3026-7077 e 3013-7945). Outra opção é levar a reivindicação para o Departamento Comunitário do CCD (Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda e Vilas Conceição e Assunção), que se reúne nas manhãs de quinta-feira na sede da entidade (Rua Landel de Moura, 430).

Wenceslau Escobar e acessibilidade entre os assuntos da reunião

A duplicação dos 350 metros do trecho inicial da Avenida Wenceslau Escobar, entre a Diário de Notícias e a Castro de Menezes, antiga reivindicação da comunidade, ainda terá de esperar. O secretário-adjunto João Pancinha informou que a Smov só dará início à obra quando não houver entraves jurídicos, pois há duas ações em andamento na Justiça e ainda serão necessárias desapropriações no trecho para execução desta que é uma contrapartida de obra da Goldzstein na região.
Também foi sugerida a instalação de “baias” junto às paradas de ônibus da Avenida Cavalhada (entre as avenidas Eduardo Prado e Juca Batista), a fim de evitar lentidão no trânsito no trecho. Pancinha sugeriu uma reunião específica para tratar do assunto, contando com a presença da EPTC.

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