População também colabora para a
conscientização, como acontece nas proximidades do Arroio do Salso
O número de focos de descarte de
lixo irregular reduziu 35% entre 2013 e 2014, mas 339 locais de Porto Alegre
ainda recebem resíduos indevidamente. Os gastos para para limpar os locais de
descarte inadequado ultrapassam R$ 1 milhão por mês, valor que é pago, no fim
das contas, por todos os porto-alegrenses, por meio de impostos.
Atualmente, além de prejudicar o
ambiente, os infratores correm o risco de receber multa, aplicada pelo Código
Municipal de Limpeza Urbana, de R$ 263,82 a R$ 4.221,21 para quem for flagrado
descartando resíduos em locais inadequados. O DMLU (Departamento Municipal de
Limpeza Urbana) realiza instalação de placas de sensibilização “Proibido
colocar lixo”, como fez na Avenida Vicente Monteggia (bairro Vila Nova) no dia
23 de janeiro. A criação de jardins e
áreas de convivência nos locais de descarte irregular, além de ações junto à
comunidade, também é desenvolvida pelo órgão.
Os moradores podem colaborar de
diversas formas, como acontece em um dos pontos de coleta ilegal de lixo, na
Avenida (Estrada) da Serraria, a cerca de 100 metros do Arroio do Salso e da
divisa dos bairros Serraria e Ponta Grossa. A Amoerp (Associação dos Moradores da
Estrada Retiro da Ponta Grossa) instala banners no local com o objetivo de
conscientizar as pessoas para que não descartem mais lixo no local. Mesmo
quando os banners são retirados ou caem e são levados pela água, a entidade os
substitui e começa novamente a campanha.
Pergunta incômoda
Gustavo Cruz / O Jornalecão
Quem passa pela Estrada da
Serraria lê no primeiro banner a pergunta “Você quer transformar isso” (ao lado
de uma imagem da área limpa) e no segundo a pergunta “nisso?”, com a imagem do
mesmo espaço coberto de lixo.
Em dezembro e janeiro,
área próxima ao
Arroio do Salso
recebeu muito lixo irregular.
Além de prejudicar o meio
ambiente
e receber multa,
infratores podem causar acidentes
ao parar em uma
curva
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