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UBER: VILÃO OU MOCINHO?

                                                                                                          Fotos: Leonardo Contursi / CMPA
Após uma semana, assunto divide opiniões. E a polêmica chegou à Câmara Municipal 
em 25 de novembro com a aprovação da lei que proíbe este tipo de transporte

Chegada do Uber pode levar à criação de
“táxis pretos” oficializados

www.wedemain.fr
A segunda quinzena de novembro começou com a chegada do Uber em Porto Alegre... e o anúncio veio acompanhado de muita polêmica. A nova modalidade de transporte (uma espécie de “carona paga” disponibilizada através de aplicativo que pode ser baixado por usuários que possuam celular com plataforma para dispositivos móveis como, por exemplo, iOs ou Android) mobilizou o setor de circulação da cidade. Além de ser considerado irregular e clandestino pelo Município, o transporte de passageiros realizado pelos motoristas cadastrados no sistema concorre com os táxis, que têm autorização da Prefeitura para exercer esta atividade. Alguns taxistas, inclusive, estão cadastrados em outros aplicativos nos quais é possível solicitar um táxi, garantindo uma sensação de mais segurança ao usuário.
O início da operação do Uber em Porto Alegre aconteceu justamente um dia antes de os responsáveis pelo aplicativo se reunirem com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para tratar do assunto, o que foi considerado um desrespeito pelo órgão e acabou causando o adiamento do encontro entre as partes (que seria realizado dia 20/11). Paralelamente, teve início um trabalho de repressão à utilização desta modalidade de transporte em Porto Alegre. O primeiro efeito notado foi o endurecimento na fiscalização de trânsito, com a realização de blitz em vários locais da cidade. Quem for flagrado transportando algum passageiro por meio do Uber está sujeito ao pagamento de multa de mais de R$ 6 mil e recolhimento do veículo (dois já foram multados até dia 25/11).
A novidade também pode motivar outra mudança futura: a utilização de táxis pretos, similares aos do Uber. A possibilidade foi confirmada pelo diretor da EPTC, Vanderlei Cappellari, que destacou que a operação de táxis executivos pode demorar um pouco, mas “é uma alternativa real que está em curso”.


Comparativo: Uber x Táxi

O Uber é capaz de calcular uma estimativa de preço: uma corrida, por exemplo, do Mercado Público, no Centro Histórico, até o Aeroporto, custaria entre R$ 17 e R$ 22. No táxi, o valor seria de R$ 27,92 na bandeira 1 e R$ 35,00 na bandeira 2, de acordo com o site Preço do Táxi.
O cálculo da tarifa do uberX (espécie de projeto piloto) em Porto Alegre é simples: é cobrada a tarifa base (bandeirada) de R$ 3, além de R$ 0,25 por minuto de corrida e mais R$ 1,25 por quilômetro rodado. De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, a tarifa do táxi comum compreende a bandeirada de R$ 4,66, quilômetro rodado (R$ 2,33 em bandeira 1 e R$ 3,03 em bandeira 2) e hora parada de R$ 16,50. Mesmo cobrando o minuto rodado, a corrida do Uber deve ser mais barata na maioria das situações.

Fonte: https://tecnoblog.net/188273/uber-porto-alegre/

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