Com o incentivo
da Prefeitura de Porto Alegre (grande apoiador e principal cliente dos jornais
de bairro desde a década de 90), editores se uniram para garantir o
fortalecimento destes veículos com a fundação da Associação dos Jornais de
Bairro de Porto Alegre (Ajob/Poa), criada há 16 anos com o objetivo de defender
dos veículos comunitários e as comunidades atendidas por eles. No início, em
1998, a entidade teve como primeira presidente a jornalista e professora
Beatriz Dornelles (maior especialista do RS no assunto) e recebeu apoio da
Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que fiscalizou a tiragem dos jornais
associados e emitiu selo de comprovação da tiragem, o que foi um marco no
período.
Em 2003, na gestão do jornalista Gustavo Cruz, editor de O Jornalecão, a entidade adere
ao Programa Redes de Cooperação, da Prefeitura, e passa a incluir os jornais
segmentados (destinados a um segmento, por exemplo, a cultura), além de mudar
sua denominação para Associação dos Jornais de Bairro e Segmentados de Porto
Alegre. No ano seguinte, 20 veículos lançam a marca Rede Jornal, que passa a
ser a sigla da entidade, utilizada até os dias de hoje. O trabalho cooperativo
entre os jornais de bairro e segmentados teve continuidade sob o comando dos
presidentes Roberto Corrêa Gomes e Kátia Escobar, que não concluiu o mandato
por ter falecido na trágica queda do avião da TAM, em 2007, em São Paulo.
Atualmente
presidida pelo jornalista Elmar Bones, a Ajob/Rede Jornal prossegue sua missão
em prol da comunicação e completa 16 anos em junho, congregando alguns dos mais
antigos jornais de bairro de Porto Alegre (O Cristóvão, O Jornalecão, Já,
Jornal do Centro, Jornal Bela Vista e Fala Bom Fim) e também os segmentados
Usina do Porto e Sprint Final.
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