Localizada a poucos quilômetros da Estação de Tratamento de Esgoto Serraria, que tem capacidade de
tratar 50% do esgoto da cidade, a Ponta Grossa sofre com problemas históricos
de drenagem e constantes alagamentos e os moradores estão solicitando que o
bairro e a região Extremo Sul recebam mais benefícios do Programa Integrado
Socioambiental (Pisa), que realizou diversas obras na Zona Sul de Porto Alegre.
Por esta razão, vereadores integrantes da Comissão de Saúde e Meio Ambiente –
Cosmam, Dr. Thiago Duarte, Lourdes Sprenger e Mauro Pinheiro (após debaterem o
impacto das obras do Pisa na região com representantes da comunidade em 13 de
maio), marcaram novo encontro com os moradores do bairro para 11 de junho. Na
ocasião, além de responder aos questionamentos da comunidade e debater sobre a
questão da Ponta Grossa, representantes do Departamento Municipal de Água e
Esgotos (Dmae) deverão apresentar aos participantes o Plano Municipal de Saneamento.
Conselheira do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
Ambiental (PDDUA) na Região de Planejamento 8, Rosane Demarco solicitou que na
próxima reunião o Dmae apresente um cronograma de obras de canalização de
esgoto, além de explicar sua estratégia para atender as demandas da Zona Sul
enquanto não forem concluídas as obras do Pisa. Atualmente, cerca de 85% das
residências do bairro ainda não estão conectadas à rede de tratamento de
esgoto.
Engenheiro do Dmae, Valdir Flores, que também é
coordenador do Pisa, explicou que há dificuldade em realizar obras na Ponta
Grossa por ter área de aterro, o que gera a necessidade de escavações para
implantar tubulação e escoramento especial e aumenta o custo da obra. Ele
destacou como complicador o fato de a área ser alagadiça e plana e disse ainda
que atrasaram as obras para a entrada em operação das redes coletoras do bairro
Ponta Grossa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
-Sua opinião e participação é importante para nós!