Foram 69
anos de sacerdócio, interrompidos no dia 13
de maio. Neste data, dedicada a Nossa Senhora de Fátima, faleceu o padre
Antônio Domingos Lorenzatto, 93 anos, que dedicou grande parte de sua vida
religiosa para atender os fiéis da Zona Sul de Porto Alegre. O passamento do
religioso foi assistido por Edson Borin, morador do bairro Ipanema, amigo do
religioso e membro das equipes de Nossa Senhora, um movimento internacional de
casais católicos.
Ordenado em 1947, três anos depois padre Antônio já
estava na Zona Sul, atuando na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no Teresópolis.
De 1959 a 1968, foi pároco na Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema, e, em
1969 e 1970, esteve à frente da Paróquia de Santa Rita de Cássia, no Guarujá, e
também da Capela São Braz, na Ponta Grossa. Neste período, participou
efetivamente das obras da Igreja Santa Rita, construiu a Capela São Braz e
iniciou as obras da Capela Santa Luzia, na Avenida Juca Batista. Em 1971, o
religioso se transferiu para o santuário da gruta de Nossa Senhora de Lourdes,
no bairro Cascata, onde assumiu a capelaria do Hospital Divina Providência, junto
à gruta, onde trabalhou por décadas. Em 1984, recebeu o título de monsenhor,
mas continuou assinando como padre, por que foi isso que “quis ser na vida”.
Desde 2010, quando foi morar no Lar Sacerdotal, continuou auxiliando na
celebração de missa e, até o início deste ano, enquanto a saúde permitiu,
participou das reuniões das Equipes de Nossa Senhora.
Padre Antônio Lorenzatto também era escritor. Entre suas
obras, uma trata da Gruta de Porto Alegre, sediada no bairro Cascata, um dos
pontos religiosos mais importantes da região.
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