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Catamarã pode levar 15 anos para chegar à toda Zona Sul de Porto Alegre

                                                                                                                  Gustavo Cruz / O Jornalecão
Marcelo Alet, da Smurb, falou sobre o
transporte hidroviário na Zona Sul

Em reunião pública realizada para esclarecer a comunidade sobre a implantação do transporte hidroviário em Porto Alegre e outras cidades da Região Metropolitana, na noite de 14 de setembro, na sede AABB, foi detalhado o Plano Hidroviário do Estado, que prevê a expansão do transporte de passageiros para 16 cidades, uma alternativa para o transporte público. Os moradores e representantes de entidades da Zona Sul estavam interessados em saber detalhes sobre o estudo realizado por equipes de EPTC, Smurb e Metroplam visando à implantação de 12 novas estações de catamarã na orla da cidade, sendo cinco delas previstas para a Zona Sul de Porto Alegre, entre a Vila Assunção e o Lami.

                                                                                                           Gustavo Cruz / O Jornalecão
Autoridades responderam as dúvidas da comunidade

Segundo o plano de ação previsto no estudo, é possível que em até 5 anos o catamarã chegue ao trecho que inclui estações na Vila Assunção, na Tristeza e em Ipanema (ou algum bairro vizinho, como Espírito Santo ou Guarujá) e que em até 15 anos as primeiras estações sejam construídas no Extremo Sul (possivelmente em Belém Novo e no Lami). Mas este prazo pode ser maior, pois a implantação do sistema depende ainda do investimento privado para implantação do sistema e a construção de estações de embarque e desembarque semelhantes às utilizadas para a travessia Porto Alegre-Guaíba. Além disso, em encontros realizados na Zona Sul desde 2014 verificou-se que a implantação das novas estações hidroviárias planejadas pode demorar devido à necessidade de os projetos contarem com licenciamentos ambientais, aprovação da Marinha e autorização da tarifa pela Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS).
O vice-prefeito Sebastião Melo, que considera necessário ter uma oferta adequada para operar o sistema no sul da cidade, sugeriu que uma rota turística poderia ser a solução para viabilizar o transporte pelo Guaíba no Extremo Sul, pois, segundo ele, não há como, “comercialmente, nos próximos anos, implantar o sistema hidroviário” na região somente com o transporte de passageiros. 

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