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Retorno da Zona Rural será votado na Câmara

                                                                                                                                Guilherme Almeida
Vereador Comassetto utilizou mapas para apresentar o projeto

Está previsto para entrar na pauta de votações desta segunda-feira (14 de setembro) o projeto de lei que recria a Zona Rural de Porto Alegre, extinta em 1999. A sessão está marcada para iniciar as 14h. 
No dia 26 de agosto, o vereador Engenheiro Comassetto apresentou o relatório da comissão especial da Câmara encarregada de avaliar o restabelecimento da Zona Rural em reunião que contou com a presença de representantes de entidades da sociedade, técnicos da prefeitura, ambientalistas e vereadores.
O documento, elaborado com base em discussões realizadas desde maio e em informações de órgãos municipais, bancos e instituições, aponta virtudes e inconsistências no projeto de lei do Município – que prevê, além do retorno da zona rural, a criação do Sistema de Gestão da Política de Desenvolvimento Rural. Utilizando mapas e fotos, Comassetto destacou, entre outros aspectos, que o "retorno" da Zona Rural entra em conflito com a legislação atual, em especial com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA), que determinou a regularização de áreas urbanas que estão localizadas dentro da demarcação proposta para a zona rural.
Se atendida, a reivindicação dos produtores agropecuários trará benefícios como a inclusão dos produtores na Política Nacional de Crédito Rural e a possibilidade de conseguir licenças ambientais que, atualmente, não podem ser concedidas porque as propriedades estão localizadas em área urbana. Entre os objetivos também estão garantir a sustentabilidade ambiental e a tradição histórica, cultural e econômica das regiões Sul e Extremo Sul da cidade, além de possibilitar a concessão de licenciamento a atividades agrícolas em áreas urbanas, por parte da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Além disso, o fomento à atividade agropecuária incentiva a mão de obra familiar, gera postos de trabalho e renda, o que garante a subsistência de todos os envolvidos na cadeia de produção, comercialização e serviços de apoio.

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