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Acordo prevê plano de monitoramento antes de ampliar tratamento de esgoto em Porto Alegre

Fepam e Dmae farão plano em conjunto 
para definir se tubulação deve ter 1,6 km ou 2,6 km

A Fepam, o Dmae e o Ministério Público Estadual chegaram a um acordo que pode solucionar o impasse que está impedindo que entre em funcionamento a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Serraria, que tem capacidade para tratar 50% do esgoto de Porto Alegre. Em reunião realizada nesta quarta, 6 de novembro,  referente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Projeto Integrado Socioambiental (Pisa), representantes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental e do Departamento Municipal de Água e Esgotos concordaram que seus especialistas, em conjunto, planejem o monitoramento das águas na fase inicial das operações. Desta forma, a Fepam, que defende uma tubulação de 2,6 mil metros, poderá solicitar a ampliação em 1 km, se for necessário após análises, e o Dmae acredita que será comprovado que não há necessidade de ampliação e que os 1,6 mil metros atuais são adequados para que a ETE comece a funcionar, conforme demonstram estudos realizados pelo órgão e por terceiros, o que representaria, também, economia para os cofres municipais.
O impasse surgiu porque a Fepam considera que os dados apresentados pelo Dmae ainda não são suficientes para garantir os dejetos não se concentrem na região da Ponta Grossa, o que poderia causar impacto ambiental no Guaíba.
Ficou acertado ainda que Fepam, Dmae e MPE deverão realizar outra reunião até 20 de novembro, sobre aspectos técnicos do monitoramento, que podem incluir contratação de consultorias e compra de equipamentos.

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