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Grupo de moradores tenta impedir que área ambientalmente protegida se torne condomínio de luxo em Belém Novo

Com realização da obra, mais de 2 mil casas 
seriam construídas na região


A Fazenda Arado Velho, em Belém Novo, reduto natural com áreas de Mata Atlântica e bioma gaúcho, corre o risco de ser aterrada com mais de 1,5 milhão de m³ de solo para permitir a construção de mais de 2.300 casas em um condomínio de luxo na região. Com a obra, além da vegetação nativa, a área perderia também os banhados permanentes e sazonais que absorvem a água da chuva, o que traria problemas de escoamento e, consequentemente, alagamentos nas regiões do entorno.  O anúncio do projeto ocorreu cerca de duas semanas após o “retorno oficial” da Zona Rural (que inclui o bairro Belém Novo) em setembro de 2016. Mas as expectativas dos moradores de ver a região mais protegida foram frustradas com as alterações no Plano Diretor, que permitiram que o projeto de construção de condomínios no bairro ganhasse forma.
No momento, existem dois inquéritos civis no Ministério Público Estadual e um no Ministério Público Federal julgando a legalidade do projeto apresentado pelo empreendimento. Um grupo de moradores locais, que conta com apoio de ambientalistas e pesquisadores da UFRGS, se organiza para defender a preservação da área e torná-la uma Unidade de Conservação do meio ambiente, história, cultura e arqueologia (na Fazenda do Arado Velho, existe um sítio arqueológico de alta relevância cadastrado no IPHAN).
Mais informações sobre o grupo de proteção da Fazenda Arado Velho podem ser encontrados no Facebook  (Preserva Belém Novo).

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